google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Alunas relatam abuso sexual de professor no Paraná - Tribuna da Serra

Alunas relatam abuso sexual de professor no Paraná

A Polícia Civil cumpriu na quarta-feira (28) mandado de prisão contra um professor identificado como Fagner, de 29 anos. Ele foi localizado escondido na casa dos pais, em Pato Branco. O professor foi preso sob a acusação de ter cometido violência sexual contra estudantes da rede municipal de ensino de Mangueirinha. 

O caso chegou à polícia através da diretoria da escola. O responsável pela 5ª Subdivisão Policial (5ª SDP) de Pato Branco, delegado Ivonei Oscar da Silva, disse que sete meninas denunciaram à direção da escola e confirmaram em depoimentos terem sofrido abusos do professor de educação física. 

"Sete alunas com idades entre 7 a 10 anos relataram diversos crimes cometidos por ele. As meninas disseram no depoimento que o professor passava a mão nelas, invadia o vestiário feminino e também mostrava a genitália para elas. O caso foi passado pela diretoria do colégio há alguns dias e ontem conseguimos efetuar a prisão do professor". 

Ivonei explicou que desde que o caso chegou a polícia, a notícia foi se espalhando e Fagner fugiu de Mangueirinha. Ontem a polícia obteve a informação de que ele estava em Pato Branco e então foi cumprida a prisão na casa dos pai deles. 

"Pedimos a prisão preventiva dele com base nos depoimentos. É um caso onde a palavra da vítima é de fundamental importância". 

O professor foi preso e encaminhado para a Subdivisão Policial. O delegado tem dez dias para concluir o inquérito e encaminhar ao Ministério Público. "Vamos pedir o indiciamento dele por estupro de vulneráveis. A denúncia vai ser encaminhada ao MP, que vai avaliar se pede a prorrogação ou não da prisão". 

O delegado contou ao portal Bonde que Fagner já cumpriu condenação por um crime semelhante em 2009. A Polícia Civil pretende, no prazo restante para conclusão do inquérito, levantar informações sobre os locais por onde o professor passou antes de chegar ao colégio, e saber se existem outras denúncias contra ele.
Lucas Emanuel Andrade - Redação Bonde

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