Governos federal e estadual vão adotar medidas para ajudar cafeicultores do Paraná
Ortigara salientou que a exploração do café nas pequenas propriedades deve estar atrelada a um processo de diversificação, para diluir o risco em casos de perdas por fenômenos climáticos.
O diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), Francisco Simioni, defendeu a prorrogação de dívidas e liberação de crédito para capital de giro. Outra medida discutida foi sobre a necessidade de adaptação das normas do Seguro da Agricultura Familiar ¿ Seaf instituído no âmbito do Proagro ¿ Programa de Garantia da Atividade Agropecuária para a cultura do café.
Segundo Bianchini, que propôs a extensão do SEAF por um período maior, a adequação dessa modalidade de seguro ao ciclo da planta não exige grandes alterações na legislação atual, contudo, é necessário que seja apreciado e votado pelo Conselho Monetário Nacional.
O presidente da Emater, Rubens Niederheitmann, defende um pacote de medidas com embasamento técnico e apoio financeiro para que o produtor não reduza a área plantada com café. Entre elas, ele apontou a avaliação do Iapar para as regiões onde o cultivo da cultura de café pode sofrer menos com as ocorrências climáticas, a necessidade de manejo de solos e até a irrigação.
Participaram da reunião, representantes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Instituto Emater e do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
AEN
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