google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Loiras sofrem mais com flacidez íntima; veja dicas para contornar o problema - Tribuna da Serra

Loiras sofrem mais com flacidez íntima; veja dicas para contornar o problema

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A flacidez da pele e músculos é um inimigo que muitas mulheres lutam com o passar do tempo. Exercícios, massagem, drenagem, cremes e alimentação equilibrada são alguns dos artifícios que muitas adotam para retardar os efeitos do envelhecimento. Mas quando a flacidez é interna, atingindo os órgãos pélvicos e a vagina? A condição conhecida como prolapso genital atinge 20% das mulheres com mais de 40 anos e torna-se cada vez mais comum entre a população feminina. "Com a maior expectativa de vida da população, o prolapso genital passa a ser uma preocupação para as mulheres após a menopausa. Vamos ter cada vez mais casos e ouvir bastante sobre a condição", explica o urologista norte-americano Willy Davilla, que veio ao Brasil para congresso sobre o tema. 

O prolapso genital é o deslocamento de órgãos como útero, bexiga, reto, intestino delgado e uretra e ocorre pelo enfraquecimento dos músculos da região pélvica, que podem cair sobre a vagina. Além de desconforto durante a relação sexual, nos casos mais graves o prolapso causa a sensação de que há uma saliência na vagina, como se fosse uma bola. "A doença causa grande impacto na vida da mulher, além de desconforto e perda da qualidade sexual. Como comumente o prolapso vem associado à incontinência urinária, piora ainda mais a qualidade de vida", explica a ginecologista e especialista em prolapso genital, Andreia Mariane de Deus, do Hospital Evangélico de Sorocaba, em São Paulo. A ginecologista explica que o prolapso genital está associado a fatores como idade, partos e questões genéticas. "O envelhecimento está diretamente relacionado à frequência de prolapso genital", explica. 



Veja abaixo sete dicas sobre a condição, prevenção e tratamento do problema: 

 A sensação de um peso ou bola na vagina é o sintoma mais comum do prolapso. Algumas vezes a mulher pode palpar ou mesmo ver a profusão dos órgãos pela vagina, em casos mais severos. 

 O prolapso pode ser de compartimento anterior (bexiga), compartimento apical (útero, parede da vagina e intestino) ou posterior (reto). É possível ter prolapso em mais de um lugar ao mesmo tempo. 

 O prolapso genital está associado, principalmente, à idade e ao número de gestações. Estudos mostram que, a cada década de vida, dobra a chance da mulher apresentar o prolapso genital. 

 Alguns fatores genéticos também influenciam a presença da doença. Mulheres loiras, por exemplo, correm mais risco de apresentar prolapso, por terem menos colágeno na constituição do corpo. No entanto, reposição de colágeno não previne a doença. 

 Em relação aos partos como causa de prolapso e incontinência urinária, uma boa assistência obstétrica ajuda na prevenção da doença. 

 Em casos mais leves, exercícios pélvicos podem ajudar. Quando a flacidez é severa, a única solução pode ser uma cirurgia, que "fixa" os órgão internos, muitas vezes com auxílio de uma tela sintética especial. 

 Hoje há cirurgias minimamente invasivas, seja por via vaginal ou abdominal para o tratamento dos prolapsos. Um dos tratamentos mais modernos para a condição é uma tecnologia chamada de Elevate, que possibilita uma cirurgia mais rápida e pouco invasiva com apenas uma incisão vaginal, e utiliza telas sintéticas para corrigir prolapsos mesmo que severos e previnem a volta da doença após o tratamento.

Bonde

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