google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Prefeito de São Jerônimo da Serra é denunciado por desvio de recursos - Tribuna da Serra

Prefeito de São Jerônimo da Serra é denunciado por desvio de recursos

(Foto: Divulgação/ Tribunal Regional Eleitoral)
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou à Justiça o prefeito de São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, Adir dos Santos Leite (PSDB), pelo crime de desvio de recursos públicos. A denúncia foi oferecida ao Tribunal de Justiça (TJ) do estado nesta terça-feira (2), após o fim das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que descobriu um esquema de fraude de licitações. Para o MP-PR, o prefeito participou de 73 crimes, entre eles corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação e organização criminosa. Outras 39 pessoas foram denunciadas pelo órgão pelos mesmos crimes há sete dias.
Na denúncia, a promotoria afirma que Leite participava diretamente do esquema, comandando o grupo criminoso que atuava no município.  O processo contra o prefeito foi desmembrado e encaminhado para o TJ, pois o gestor possui prerrogativa de foro.  O prefeito está licenciado do cargo desde o dia 18 de agosto, pelo período de 30 dias, segundo a prefeitura.
O advogado do prefeito Mauricio Carneiro disse ao G1 que ainda não teve acesso à denúncia e, por isso, não sabe como a promotoria está tratando o caso. Mesmo assim, o advogado afirma que vai pedir a anulação das investigações. “Desde o início, as investigações deveriam ter ocorrido pelo Tribunal de Justiça, pois o meu cliente é prefeito, e não pela comarca local. Além disso, desde o início a promotoria alega que há irregularidades,  mas não há provas comprovando que o crime de fato aconteceu. Não há provas que mostrem que houve prejuízo ao erário”, completa.Ainda conforme o Ministério Público, o grupo, comandado pelo prefeito, direcionava licitações para empresários previamente escolhidos e estes concretizavam os desvios. A organização também abastecia carros particulares e de terceiros com recursos municipais. Para o MP-PR, o esquema ocorreu do dia 1° de janeiro de 2013 a meados de agosto de 2014.

Luciane Cordeiro
Do G1 PR

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