google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Colégio São Jorge de Terra Nova incentiva preservação do meio ambiente com atividades práticas - Tribuna da Serra

Colégio São Jorge de Terra Nova incentiva preservação do meio ambiente com atividades práticas


Preservar o meio ambiente, reciclar resíduos sólidos e cuidar da escola. São algumas das primeiras lições que os alunos e visitantes aprendem ao chegar ao Colégio Estadual do Campo São Jorge, em São Jerônimo da Serra, na região Norte do Estado. A educação ambiental é trabalhada de maneira interdisciplinar diariamente por meio de atividades teóricas e práticas. 

O colégio está localizado na comunidade rural Terra Nova, que abraçou o projeto. Todos participam, seja por meio de doações de material reciclado, ferramentas ou mudas de plantas. Alguns familiares aproveitam para conhecer os trabalhos e em seguida o implantam em suas propriedades. “Nossa comunidade é muito participativa. Além de doar os materiais, eles levam as ideias para casa e isso funciona como multiplicador da preservação do meio ambiente na região”, conta o diretor Jorge Lucio Correia. 

O projeto iniciou em julho e funciona diariamente com a participação dos alunos, professores e funcionários. Primeiro os estudantes aprendem a teoria em sala de aula. Em seguida colocam a mão na massa com as atividades práticas. “São pequenas ações que podem fazer a diferença para o nosso planeta”, lembra a aluna Marília Pérola Valentin. 

A educação do meio ambiente está na ponta da língua dos 350 alunos do ensino fundamental e médio matriculados na escola. “A reciclagem ajuda a despoluir rios, deixa a cidade mais bonita e previne a proliferação do mosquito da dengue, por exemplo”, avisa o aluno Victor Eurides Ribeiro Lemes, 17 anos, 3° ano. 

O resultado está presente em cada canto da escola. Floreiras com rosas, azaleias e cravos enfeitam a entrada. Nos fundos, antes um espaço vazio, foi construída uma horta suspensa, com hortaliças e verduras. Agora o objetivo é ampliar o espaço com a construção de uma praça ecológica com aproximadamente 60 metros quadrados feita com garrafas pet e pneus doados pela comunidade. 

A funcionária Maria Rosa Rolim desenvolveu, junto com a colega, Rosa Rodrigues, as floreiras em formato de xícaras, que estão espalhadas pelo pátio da escola. Os utensílios são feitos apenas com pneus reciclados. “É gostoso contribuir para a preservação do meio ambiente de alguma forma e ainda incentivar os alunos”, diz Maria. 

Segundo a professora de Biologia, Ariadne Piola, além de preservar o meio ambiente, os estudantes passaram a cuidar mais da escola. “Eles se respeitam mais e cuidam da escola, pois aprenderam a trabalhar em grupo e sabem que o benefício é para todos”, diz. 

MÃO NA MASSA – Medir a qualidade do solo, o PH da terra (nível de acidez) e o processo de produção de adubo orgânico. Essas são algumas atividades desenvolvidas no minhocário construído nos fundos da escola. “Essas atividades completam o conteúdo que passamos em sala de aula”, conta o professor de Biologia, Celso Cesco Baruta. Segundo Celso, parte das minhocas será doada junto com o adubo para a comunidade. A ideia é incentivar o uso de fertilizantes naturais natural em pequenas propriedades. 

ESTADO – A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, iniciou nesse mês as atividades do projeto “Educação ambiental e ação na educação básica”, que está previsto nos itens 3 e 4 do programa Minha Escola Tem Ação (Meta). 

Todos os professores e funcionários da rede estadual receberão a capacitação por intermédio de palestras interativas sobre redução de lixo, separação por tipo de material e outros temas relacionados acontecerão por meio da Escola Interativa, ferramenta online com transmissão ao vivo. As palestras orientam toda comunidade escolar, inclusive os pais dos alunos. 

As palestras foram divididas em quatro módulos: Questões Ambientais, Resíduos Sólidos, Atuação do Agente na Escola e Coleta Seletiva Solidária. “O objetivo é atualizar os professores para que eles possam trabalhar a educação ambiental de forma crítica e transformadora na comunidade em que atuam”, explica Eliane do Rocio Vieira, técnica pedagógica de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação. 

AEN

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