Aids avança entre jovens e mulheres
Existe uma geração que viu amigos, ídolos e parentes sucumbirem rapidamente à fúria da aids. Outra, de jovens, não chegou a conhecer a face cruel da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, transmitida pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pois já nasceu após a descoberta dos medicamentos antirretrovirais, poderosos aliados na luta contra o enfraquecimento do sistema imunológico. Com os efeitos devastadores da aids longe dos olhos e com os veículos de comunicação divulgando apenas campanhas pontuais, a população passou a subestimar a importância da prevenção.
O resultado não podia ser outro: nos últimos anos, tem ocorrido uma mudança no perfil da população infectada pelo HIV ou convivendo com a aids. Jovens e mulheres estão cada vez mais suscetíveis. Em 1989, segundo dados do Ministério da Saúde, o País registrava seis casos de aids em homens para um caso em mulheres. Em 2010, esta proporção passou de 1,7 caso masculino para um feminino.
Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 83,1% dos casos registrados em 2010 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,4% dos casos se deram por relações heterossexuais, 22% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical (quando o filho é infectado pela mãe na gestação).
Em se tratando de adolescentes, as mulheres infectadas, proporcionalmente, já são maioria. O problema, segundo especialistas, não está na falta de informação desta parcela da população, mas na falta de estímulo para aderir ao preservativo, único recurso seguro capaz de evitar a contaminação pelo vírus.
Leia a reportagem especial de Silvana Leão em conteúdo exclusivo para assinantes da FOLHA.
Leia Também:
- Homens ainda definem uso da camisinha - ''Até hoje, não são as mulheres que tomam a iniciativa de usar camisinha, não é ela quem define o uso ou não, cabe ao homem tomar a decisão.'' O resultado é que, em algumas faixas etárias, as mulheres estão se infectando mais que homens.
- 'Hoje a doença não tem cara' - ''Hoje a aids não tem cara. Pessoas de todas as idades têm sido contaminadas pelo HIV, mas não se fala no assunto como se deveria, ainda há muito mito.
- Ong esclarece alunos e qualifica professores - O preconceito que cerca o assunto ainda é tão grande que muitos, ao se descobrirem soropositivos, escondem sua condição de familiares e amigos.
O resultado não podia ser outro: nos últimos anos, tem ocorrido uma mudança no perfil da população infectada pelo HIV ou convivendo com a aids. Jovens e mulheres estão cada vez mais suscetíveis. Em 1989, segundo dados do Ministério da Saúde, o País registrava seis casos de aids em homens para um caso em mulheres. Em 2010, esta proporção passou de 1,7 caso masculino para um feminino.
Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 83,1% dos casos registrados em 2010 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,4% dos casos se deram por relações heterossexuais, 22% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical (quando o filho é infectado pela mãe na gestação).
Em se tratando de adolescentes, as mulheres infectadas, proporcionalmente, já são maioria. O problema, segundo especialistas, não está na falta de informação desta parcela da população, mas na falta de estímulo para aderir ao preservativo, único recurso seguro capaz de evitar a contaminação pelo vírus.
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Redação FolhaWeb
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