Centrais sindicais aderem a protesto nacional nesta quinta-feira
A coordenadora da CUT na região de Londrina, Dóris Andrade da Cruz, explicou que ficou decidido que aqui não haverá greve geral ou então paralisação de atividades. Ela destacou que a pauta de reivindicações está fundamentada na redução de jornada, extinção do fator previdenciário, a garantia do PIB para a Educação, de 10% do orçamento da união para a saúde.
O movimento também vai cobrar transporte público de qualidade,valorização das aposentadorias, reforma agrária, suspensão dos leilões de petróleo e a luta pela não aprovação do Projeto de lei 4330, que trata das terceirização em todos os setores, tanto público quanto privado.
Dóris lembrou que além das pautas nacionais, o protesto também vai focar os problemas locais, como no caso do alto custo do pedágio nas rodovias paranaenses. O Movimento Por Amor a Londrina, que vem realizando diversas ações sobre o tema, também já confirmou presença na mobilização do dia 11.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também adere ao protesto e há expectativa que a entidade interrompa o funcionamento de algumas praças de pedágio na região de Londrina. Os professores que atualmente entraram em férias também são aguardados na mobilização.
"É um processo e que cada vez mais pessoas vão se unindo ao movimento. Hoje tivemos protesto dos índios, que bloquearam a estrada em Jataizinho (25 km de Londrina). Nós queremos sensibilizar os vereadores, a Câmara, em relação as pautas nacionais e locais", comentou Auber Silva, integrante do Por Amor a Londrina.
O Diario
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