google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Ministério Público investiga possível desvio de verbas públicas na Câmara de Vereadores de São Jerônimo da Serra - Tribuna da Serra

Ministério Público investiga possível desvio de verbas públicas na Câmara de Vereadores de São Jerônimo da Serra

O Ministério Público, com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado) de Londrina e Ponta Grossa, deflagrou na manhã desta terça-feira (22) a Operação batizada como"Reis de Paus", essa operação estava investigando o possível desvio de diárias, compras sem licitação e possível realização de serviços particulares com verbas da Câmara Municipal de São Jerônimo da Serra.

Foram cumpridos na operação "Reis de Paus" ao todo cinco mandados de busca e apreensão e três de medidas cautelares, como por exemplo a proibição de acesso a prédios públicos e também uma colocação de tornozeleira eletrônica. Além de dois contadores que prestam serviços na Câmara de Vereadores, também foi alvo da operação o presidente do Legislativo, vereador Gilmar Rocha. 

Segundo informações do promotor de São Jerônimo da Serra, Danilo Leme, o vereador Gilmar Rocha foi preso em flagrante por posse irregular de munições de armas de fogo. 

No decorrer da investigação, o Ministério Público atestou uma grande movimentação de diárias, segundo informações muitas delas sem que a viagem realmente acontecesse. O pedido era feito pelo presidente (Gilmar Rocha) e os contadores faziam a liberação do dinheiro usando a senha de acesso de outros dois vereadores. 

Em outra situação, o promotor Danilo Leme identificou a apresentação de notas frias que eram feitos serviços na casa do presidente da Câmara. "Depois de um certo avanço nesta apuração, um dos contadores reuniu os vereadores para que estes devolvessem os recursos desviados e arrumassem a documentação adulterada, dando assim uma aparência de rearranjo para o esquema", apontou. 

Pelo menos por enquanto, o promotor não soube afirmar a quantidade exata de verbas que teriam sido desviadas ilegalmente. "Só teremos essa confirmação com a análise integral dos documentos apreendidos. Entretanto, em uma apreciação preliminar, estimamos algo em torno de R$ 28 mil, valor obtido em pouco mais de dois anos". 

O Ministério Público representou pela prisão preventiva do presidente da Câmara e os outros dois acusados, mas o pedido foi indeferido pela Justiça de São Jerônimo da Serra.

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