google.com, pub-7850997522645995, DIRECT, f08c47fec0942fa0 PM leva donos de postos de gasolina à delegacia em Cornélio Procópio - Tribuna da Serra

PM leva donos de postos de gasolina à delegacia em Cornélio Procópio


A Polícia Militar do Paraná levou à delegacia dez donos de postos de combustível no município de Cornélio Procópio, no norte do estado, com a suspeita de praticarem preços abusivos na venda de gasolina e diesel. Eles foram autuados e liberados. A Polícia Militar do Paraná levou à delegacia dez donos de postos de combustível no município de Cornélio Procópio, no norte do estado, com a suspeita de praticarem preços abusivos na venda de gasolina e diesel. Eles foram autuados e liberados.

 

A pedido do Ministério Público do Paraná, que recebeu denúncias dos consumidores, os policiais flagraram a venda de combustíveis com reajuste antes mesmo de o aumento anunciado pela Petrobras entrar em vigor nesta sexta-feira (11). A PM apurou infrações em seis postos da cidade nesta quinta (10). Em um dos locais, o litro da gasolina comum estava sendo vendido a R$ 7,69.


A fiscalização foi retomada nesta sexta, quando os policiais encontraram novas irregularidades em mais seis postos do município, sendo que dois locais eram os mesmos do dia anterior. Os empresários haviam se recusado a baixar os preços e a gasolina estava sendo vendida a R$ 7,38 o litro.


Nesta semana, o preço médio da gasolina nos postos brasileiros chegou a R$ 6,683, segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). A coleta dos dados ainda não traz o impacto dos mega-aumentos do combustível, pois é feita nos primeiros dias da semana.

 

"Foi autorizado o aumento de preço na refinaria, só que os donos dos postos ainda não compraram novo combustível e teriam que vender de acordo com o preço de compra. Como eles aumentaram antes, o Ministério Público entende que é uma prática abusiva de preços", disse o primeiro-tenente Alex Belinelli, 48, do 18º Batalhão da Polícia Militar que realizou a operação.


Os dez empresários estão sendo investigados por "provocar a alta ou baixa de preços de mercadorias [...] por meio de notícias falsas", crime tipificado pela lei 1.521, que prevê pena de detenção de dois a dez anos.
A polícia não divulgou o nome dos proprietários dos postos. A reportagem não conseguiu localizar a defesa deles.

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