Superlotação afeta Siate e Samu
Londrina - Os serviços de urgência e emergência estão sendo
afetados pelas superlotações nos prontos-socorros dos hospitais
credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Londrina. Todos estão
com a capacidade acima do normal e sem leitos disponíveis. Por isso,
acabam retendo as macas do Siate e Samu, o que prejudica o trabalho de
socorro.
O problema ficou evidente na quarta-feira à noite. As quatro ambulâncias do Siate ficaram sem os equipamentos por transferirem pacientes na chamada ''vaga zero'', quando os hospitais estão com a capacidade acima do normal e não têm onde internar mais pacientes. No Samu foram três macas retidas nos hospitais. Sem veículos nas ruas, duas vítimas de acidentes de trânsito ficaram quase uma hora à espera de atendimento.
O Samu continuava com uma maca retida ontem à tarde no Hospital Evangélico. Levantamento feito pela assessoria de imprensa do órgão aponta que o pronto-socorro estava com sua capacidade máxima (30) e oito pessoas esperavam por atendimento. O setor de emergência, que tem dois leitos, estava com cinco pessoas internadas (todas aguardavam vagas na Unidade de Terapia Intensiva).
A Santa Casa tem quatro leitos no pronto-socorro, mas ontem à tarde estava com 14 pacientes internados. No início da semana o hospital suspendeu atendimento dois dias seguidos em virtude da superlotação.
Ontem, o Hospital Universitário (HU) tinha 85 pacientes internados no PS (a ala foi projetada para atender 48). Oito pessoas aguardavam vagas na UTI. Três estavam isolados com suspeita de gripe A. Na sala de espera estavam 17 pessoas. ''Fiz cirurgia no apêndice e estou com muita dor. Estou aqui há cinco horas e ainda não sei se vou ser atendida. Ontem (na quarta) esperei seis horas e desisti'', disse a balconista Ivanilda Lima.
Cena semelhante no Hospital da Zona Sul. No PS, pacientes estavam pelos corredores. Três ocupavam macas à espera de transferência para a enfermaria. ''Fiquei duas horas lá fora à espera de atendimento e aqui dentro já estou há quatro. Não tinha gente para dar medicamento'', reclamou a professora Vera Angela Gimenes.
''Minhas crianças estão com gripe e reclamam de febre. Cheguei a esperar duas horas lá fora. Vim aqui porque no posto de saúde não tinha pediatra'', queixou-se o agricultor Genil Delmiro Teodoro. Oitenta por cento dos atendimentos são por procura espontânea. Onze pessoas estavam isoladas com suspeita de gripe A.
No Hospital da Zona Norte, quatro estavam em isolamento. O PS tinha ocupação total e outras 20 pessoas aguardavam atendimento na sala de espera.
''A retenção de macas pode voltar a acontecer a qualquer instante, não tenho a menor sombra de dúvida'', lamentou o chefe de planejamento do 3º Grupamento de Bombeiros, major Luiz Alberto Bueno Candido.
O problema ficou evidente na quarta-feira à noite. As quatro ambulâncias do Siate ficaram sem os equipamentos por transferirem pacientes na chamada ''vaga zero'', quando os hospitais estão com a capacidade acima do normal e não têm onde internar mais pacientes. No Samu foram três macas retidas nos hospitais. Sem veículos nas ruas, duas vítimas de acidentes de trânsito ficaram quase uma hora à espera de atendimento.
O Samu continuava com uma maca retida ontem à tarde no Hospital Evangélico. Levantamento feito pela assessoria de imprensa do órgão aponta que o pronto-socorro estava com sua capacidade máxima (30) e oito pessoas esperavam por atendimento. O setor de emergência, que tem dois leitos, estava com cinco pessoas internadas (todas aguardavam vagas na Unidade de Terapia Intensiva).
A Santa Casa tem quatro leitos no pronto-socorro, mas ontem à tarde estava com 14 pacientes internados. No início da semana o hospital suspendeu atendimento dois dias seguidos em virtude da superlotação.
Ontem, o Hospital Universitário (HU) tinha 85 pacientes internados no PS (a ala foi projetada para atender 48). Oito pessoas aguardavam vagas na UTI. Três estavam isolados com suspeita de gripe A. Na sala de espera estavam 17 pessoas. ''Fiz cirurgia no apêndice e estou com muita dor. Estou aqui há cinco horas e ainda não sei se vou ser atendida. Ontem (na quarta) esperei seis horas e desisti'', disse a balconista Ivanilda Lima.
Cena semelhante no Hospital da Zona Sul. No PS, pacientes estavam pelos corredores. Três ocupavam macas à espera de transferência para a enfermaria. ''Fiquei duas horas lá fora à espera de atendimento e aqui dentro já estou há quatro. Não tinha gente para dar medicamento'', reclamou a professora Vera Angela Gimenes.
''Minhas crianças estão com gripe e reclamam de febre. Cheguei a esperar duas horas lá fora. Vim aqui porque no posto de saúde não tinha pediatra'', queixou-se o agricultor Genil Delmiro Teodoro. Oitenta por cento dos atendimentos são por procura espontânea. Onze pessoas estavam isoladas com suspeita de gripe A.
No Hospital da Zona Norte, quatro estavam em isolamento. O PS tinha ocupação total e outras 20 pessoas aguardavam atendimento na sala de espera.
''A retenção de macas pode voltar a acontecer a qualquer instante, não tenho a menor sombra de dúvida'', lamentou o chefe de planejamento do 3º Grupamento de Bombeiros, major Luiz Alberto Bueno Candido.
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