Sessão de Posse em Cornélio Procópio é Marcada por Confusão e Impasses Políticos
Por Redação Anuncifacil
Na manhã desta quarta-feira, 1º de janeiro de 2025, a cerimônia de posse dos vereadores e do prefeito eleitos em outubro de 2024, realizada no Centro Cultural de Cornélio Procópio, tomou um rumo inesperado. O evento, que deveria ser um momento solene e de transição democrática, foi palco de discussões acaloradas e disputas políticas.
A confusão começou quando a vereadora eleita Thais Takahashi, que presidia a sessão, informou que o vereador reeleito Rafael Hannouche não poderia concorrer à presidência da Câmara Municipal. A decisão gerou insatisfação imediata de Hannouche, que utilizou a palavra para defender seu direito de candidatura, citando uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que, segundo ele, garante a qualquer vereador eleito o pleno direito de concorrer ao cargo.
A situação agravou-se quando o prefeito em exercício, Amin Hannouche, deixou a sessão acompanhado por um grupo de vereadores aliados, colocando em risco a continuidade da cerimônia por falta de quórum. A retirada gerou tensão, pois sem o número mínimo de vereadores, o prefeito eleito, Rafael Sampaio, e seu vice, Hermes Fonseca, não poderiam tomar posse.
Após intensas negociações e reuniões internas, a sessão foi retomada com os vereadores que permaneceram no local. A votação, realizada com a maioria simples dos presentes, resultou na eleição de Carlos Trautwein como presidente da Câmara Municipal. Com isso, a posse de Rafael Sampaio e Hermes Fonseca foi garantida, embora o processo tenha sido concluído com um atraso considerável.
Outro ponto de insatisfação foi a demora na finalização da ata, que relatava os acontecimentos da sessão, gerando desconforto na população presente.
O episódio deixou clara a divisão entre os grupos políticos locais e levantou questionamentos sobre a legitimidade da votação para a mesa diretiva da Câmara e da própria posse do prefeito. O embate político promete novos desdobramentos e continuará em destaque na imprensa e nas discussões públicas do município até que os conflitos sejam resolvidos.
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